13 de fev. de 2009

O esperado lançamento do livro - MEU PÉ QUE ME LEVA PELO MUNDO

Hoje farei uma publicidade do livro que escrevi sobre MOCHILÃO.

- Mochilão? E isso é o quê? Do que você vai falar?
- Menina! é viajar só com a mochila nas costas e por conta própria!
- Mas isso não é perigoso? Uma mulher, andando por aí, sozinha, dia e noite, por lugares desconhecidos...
- Nada! Perigo a gente corre em qualquer lugar. Também não sou doida de me enfiar em bocada! Informo-me bem sobre os lugares que quero visitar, fico em estadias baratas, a maioria das vezes caminho por ruas movimentadas, converso com as pessoas se sinto que estou em risco, sendo seguida, ou algo do tipo, e não fico rodando tarde da noite pelas cidades se estiverem muito desertas. Rodo, mas porque sou tonta.
- E seus pais?
- Ficam rezando, pedindo a Deus que tudo corra bem. "Filho foi feito para o mundo", minha mãe sempre diz.
- Aí você vai indo, assim, carregando aquele trambolho para todo lado?
- É bem isso mesmo. Carrego a mochila para onde vou. Só que ela fica nos albergues quando estou em uma cidade.
- Mas ninguém mexe?
- Olha, graça a Deus, eu tive a sorte de só ter passado por boas experiências até hoje e, além disso, há armários com chave nos albergues onde você pode deixar suas coisas e trancar.
- E para comer? Como você faz?
- Muitos albergues servem café da manhã, tem máquinas que vendem comida e, o principal de tudo, há mercados e mercadinhos pelo mundo. É nesses lugares que nos abastecemos de alimento. Se você estiver em um lugar onde só há comidas exóticas com as quais seu estômago não tem o hábito de lidar, é recomendável que leve algum efervescente para o estômago, remédio para vermes e um purificador para águas em locais que você sente que não são lá bem asseados.
- Mas aí a coisa já fica chata, não?! Quanto risco que se corre!
- Isso não é em todo lugar! Só se você fizer algo mais aventureiro. Se você, por exemplo for para a Índia e se enfurnar por becos, sentir fome e resolver comer por ali, aí você tem que ser cuidadosa! Além de tudo é recomendável que você viaje já com um seguro-saúde.
- E se eu passar mal e ficar arrasada porque estou mal, longe de casa...o que faço?
- Você tem serviços de internet rápida por todos os lados. Alguns serviços não tão rápidos assim. E também tem serviço de telefonia bem mais econômico.
- Meus pais não entendem de computador! Se só tiver contato pela internet, como faço?
- Já ouviu falar em Skype?
- Hum.
- Bem, o negócio é o seguinte: Ficou curiosa? Achou que é algo interessante? Uma aventura onde você terá contato com culturas diferentes, experiências marcantes para o sempre? Então você deve compreender a necessidade de priorizar coisas em sua vida. Principalmente se você for uma pessoa que recebe um salário que dá para as contas e olhe lá (dá também para o celular de R$1000,00 parcelado, para o tênis de R$400,00, a camiseta moderninha de R$100,00...)! Você tem que optar: ou você tem um baita de um celular que fica a maior parte do mês sem crédito, ou você guarda a grana numa poupança para comprar sua futura passagem para o desconhecido. O único milagre seria alguém te dar tudo isso de graça. Você também poderia ganhar na mega-sena (totó). Mas em nossa realidade mais possível, o negócio é economizar como dá. Se você vai para a balada quatro vezes na semana, diminua para quatro vezes ao mês! É uma forma de você conseguir algo para você poder muito mais no futuro. E quanto mais jovem você for, mais irá aproveitar. Tanto pelo pique como pelos descontos que conseguirá em viagens de trem, museus, alguns restaurantes....


Então, gente, escrevi esse livro sobre mochilão para dar ânimo e coragem aos receosos e aos ainda desinformados sobre o que há além das fronteiras, tanto de países como da cidade onde vivem. O mundo não acaba ao virar da esquina do seu trabalho, ou ao sair do shopping perto de sua casa. Ele dá voltas e voltas e voltas que não cabem em nosso curto sopro de vida. Despertem para o conhecimento o quanto antes. Ele está bem ali, naquela outra esquina que você não virou. Ouse mais! Ande mais! Converse mais com os outros! Sabe o chato que puxa papo na fila do banco? Quem sabe ele não é realmente chato? Talvez você seja o chato fechado para o mundo que está bem ali dentro daquele ser? Pessoas nos surpreendem. Aquele que você considera ignorante por falar errado dará a cura para o seu desarranjo intestinal. Tocará sua cabeça e curará sua enxaqueca. Dará um conselho que resolverá seus problemas na empresa! E os idosos? "Boca de velho fede, mas conselho não!" Ouça os mais velhos. Capte tudo de bom que possam lhe oferecer. Seja você mesmo uma pessoa boa. Use palavras positivas e acredite no que você diz. O mundo me ensinou muito disso. O mundo que vi e que deixei que entrasse em mim.


Aqui vai o nome do meu livro e a pequena sinopse. Ele já está a venda comigo!!! Espero poder ver vocês alguma vez em minha vida. Em minhas andanças. Em meus pensamentos.

Sorte para nós!


V for Verônica



“Viajante escolada por experiências intensas, convida você a ousar uma viagem econômica (não porque queira...), tendo como companheiro você mesmo pelo período de 30 dias(ou 20, se teve que vender 10 dias de trabalho). E não é coincidência! São suas férias da faculdade/escola ou do serviço!”
Este não é um guia turístico convencional. Não lhe dará informações sobre lugares, mas de como desfrutar melhor, e com economia, de todo e qualquer lugar. Apreciar ao máximo suas jornadas. Mesmo que sozinho.
Para onde você vai? Onde nunca ousou ir! E por lá falam idiomas estranhos, mas são iguaizinhos a você: pessoas do mundo querendo ver, descobrir, ser compreendidas, pessoas amigas, divertidas, confusas, mas sempre dispostas a lhe dizer por meio de sinais, ou apontando num mapa surrado, onde fica o Louvre, Ouarzazate, o Portão de Brandemburgo ou a Times Square. Sem medo, siga sozinho (ou acompanhado), feliz e do seu jeito, com seus próprios pés. Eu viajei assim e garanto que qualquer um dá conta. Confie em você! Na verdade ninguém está realmente sozinho. Nem que queira...

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