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Mochileiro do "le guide du Routard" guia francês tipo Lonely planet |
13 de out. de 2014
Tudo que você não pode deixar para trás
18 de set. de 2009
22 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL SEM CARRO
Quando se faz algo em escala mundial tudo fica mais divertido. Tipo aquela história de todo mundo pular junto pra ver se muda o ângulo em que a terra gira. Rááááái!
Meu, o dia vai cair numa terça-feira. 22 de setembro, terça-feira
Vejam só: isto é uma tentantiva de fazer o povo sentir como seria o dia sem carro. Então, pegue sua charretinha, seu tênis, sua botina de trilha, seu chinelim, sua cadeira de rodas e aproveite para analisar a diferença que haverá no seu percurso SEM VOCÊ NUM VEÍCULO MONOBLOCO, ou numa motocicleta, ou num busão mesmo.
Além do povo parecer um bando de não arrebatados, vai ter uma pova fotografando, mas lembre-se de ANALISAR as diferenças que acarretará menos um veículo nas ruas. Saia um pouco mais cedo para o trabalho, comente com seus colegas o que você percebeu de diferença, como foi seu percurso, qual opção você fez para ir para onde quer que você fosse. É uma reunião de condomínios, na verdade. Aproveite para atualizar seus colegas que estão sem saber do assunto. Conte pra eles que é uma tentativa mundial de diminuir a poluição causada pelo excesso de veículos que transitam todos os dias, principalmente em grandes cidades causando atrasos para você fazer coisas mais prazeir

Vamos participar? Vai ser divertido e importante para o nosso mundo que ainda é maravilhoso!
Meu Mav estará sussú aqui na garagem. Já falei do meu Maverick pra vocês? Meu, soube que o Luciano Huck esteve aqui em Louveira e que fez um LATA VELHA lá no bairro do Quebra, do outro lado da Anahanguera. Ele pegou um MAVERICK pra reformar.......podia ter sido o meu. Poxa......
E como estão seus planos de fazer coisas diferentes pra já ir treinando um mochilão?

Eu quero ir!!!!!! Mas tô com medo de parar no meio do caminho por causa do meu joelho que tá dando uns estralos que nem máquina copiadora com problema. É. Eu sou uma máquina! hihi
Bem, esta era a dica. Abraço em vocês!
V for Verônica
28 de jun. de 2009
Para gostar de ler e VIAJAR na leitura

Estava assistindo o programa ação anteontem e o Serginho Groismann estava discutingo com Ignácio de Loyola sobre o por quê dos jovens de hoje, em idade escolar, não gostarem de ler. Serginho até falou que ele, na época de escola, também achava sacal ter que ler os escritores românticos e tal, mas que conforme "cresceu" e começou a escolher ele mesmo sua literatura, tomou gosto pela leitura. Foi aí que Ignácio de Loyola falou uma coisa com a qual concordo plenamente: por que ter a obrigatoriedade de ler determinados livros quando a maioria dos jovens considera-os chatos e incompreensíveis? Por que as escolas insitem em uma lista de livros que são entediantes quando o objetivo é fazer o jovem GOSTAR DE LER? Precisariam usar literaturas do cotidiano, livros atuais, coisas que atraiam o interesse do jovem pelo assunto.
Sem querer depreciar nossos grandes escritores acredito que muitos livros são complexos e pesados para um jovem que está pensando em Counter Strike, Big Brother, novela das nove e Pânico. A juventude não vê sonho interessante no que leem simplesmente para um vestibular, ou para passar na prova. Por favor, falem-me se há outra opção aqui para ler "A Moreninha". Gente, é apenas um exemplo. Não estou falando mal destas obras. Apenas que para nossa atualidade o jovem não tem atração para se interessar pelas histórias.




Ah, professores, rebelem-se! Opinem! Ajudem-se! Reunião de pais, premiação com livros, concurso de redação e poesia nas escolas, leitura em voz alta para os jovens aprenderem a ler e a não ter vergonha de impostar suas vozes diante dos outros, de mostrar como a lingua portuguesa é dinâmica e linda, como é bom saber se comunicar, em quanquer língua, de forma clara e expressiva. Fazer uso de letras de música acho que é uma ótima idéia. O RAP que é tão apreciado por jovens, reggae, a leitura de cordel, tão poética e com as realidades cotidianas de um povo, ou com os fantasiosos folclores dos mundos...
que tal começar de pouquinho
lendo simpaticos quadrinhos?
Depois, nos grandes jornais,
tem cadernos especiais
Daí, vamos seguindo assim,
para o jornal, com a FOLHATEEN
E o mundo,
onde vou saber do mundo?
Vou saber com a professora.
que seu eu me chamasse Raimundo
seria uma rima.
Incentivo a leitura, meu povo. Vamos pressionar o jovem a ler sem perceber. Aliás, sem perceber o jovem lê muita coisa na internet. Basta a gente ajudar o pobre a ler as coisas que terão algum sentido para o futuro da vida dele, da nossa vida e do mundo em que vivemos.
Tudo do melhor sempre.
E eu, qualquer dia bem logo, volto a rodar este mundo. Mas enquanto não dá din din pra viajar, viajo por aqui, na viagem de vocês.
Viagem que isso me ajuda a ficar feliz com vocês.
"Livro fechado é um livro morto. Biblioteca não é um mausoléu. É um lugar para se ler, apreciar e falar sim, sobre os assuntos de todos aqueles livros" (mais ou menos o que Ignácio de Loyola falou no programa AÇÃO ESCOLA)
11 de mai. de 2009
VOLTA AO MUNDO - GUIAS DE VIAGEM
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Capitan Arseniev: "Dersuuuu!"

13 de fev. de 2009
MOCHILÃO E CURSO DE TURISMO
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Mominha no rio que corria atrás de nosso albergue em Legget, norte da California. Ursos em fim de hibernação!!!
Quantidade de atrações que temos em um hotel.
Não estou falando da piscina de Tobogan e, sim, dos agradáveis atendentes, das cores de seu quarto, da disposição da toalha, da força da ducha, das informações prestadas na recepção, de para qual lado estão dispostas as camas, o que há em seu mini freezer. Isto tudo é estudado para melhor atendê-lo. Por todas as cidades do país em que vivemos, o Brasil, o mesmo acontece. Por todo o mundo, acontece de formas diversas.
O berço da hotelaria, a Suíça, é um dos locais onde o turismólogo deveria ir, assim como um muçulmano deve ir à Meca. Em Berna, por exemplo, você é atraído pela arte nas paredes das construções, pela preservação da história. Todas as lojas são agradáveis, tanto pelo que servem como por suas cores e simpático atendimento. Os Centros de Informações Turísticas atendem rapidamente, pois sabem que o viajante quer aprender vendo, quer chegar logo ao seu destino. Então, imediatamente as orientações são dadas e de forma clara. Se não conhecem a língua do cliente, se desdobram para auxiliá-los. Sempre muito solícitos. Na maioria dos Centros de Informações há mapas gratuitos da cidade.
Viajar para um país diferente do seu amplia sua visão para novas formas de servir, de agradar, de atrair o público. Até mesmo o mochileiro, que é um viajante regulado com dinheiro não resiste a algumas atrações, a um charme beduíno para a aquisição de um produto, a comer, uma vez que seja em um restaurante saboroso de preço salgado. E um mochileiro sempre passa a adiante as coisas boas de sua viagem.
Mochileiros do Mundo e o Brasil

Como mochileira, digo que, se este país se transformar em uma TERRA DE MOCHILEIROS, o turismo vai ganhar muito em lugares raros. É que o mochileiro vai para onde ele quer, mesmo sem um transporte público. Ele se hospeda, come ou dorme onde der. Imagine um albergue totalmente interagindo com uma floresta, sem estrada, estacionamento. Para chegar até ele só por trilha, limite de 20 camas, onde a cama tem colchão de palha, com comida simples, alguns livros, banheiros coletivos, uso de energia solar e reciclagem de água,um hotel totalmente “verde”, informações sobre todas as trilhas existentes, opção de contratar um guia, aluguel de equipamentos como barraca, lanterna, bateria, canivete, cloro para água ,acesso gratuito à internet, estudantes de turismo trabalhando. O viajante teria como um de seus pensamentos um “Caramba! Até aqui o capitalismo chegou!” Mas duvido que seria seu primeiro sentimento. Acredito que iria ficar encantando com a possibilidade de mais pessoas poderem desfrutar daquele local onde há tanta beleza, ficando em um ambiente agradável, onde pudesse interagir com outros viajantes, sem uma TV para competir por atenção, o capitalismo imperando com diversos artigos para consumo, uma multidão do lado de fora aguardando para se hospedar, fast food do outro lado da rua, serviço de quarto mal feito. E tudo isso por simpáticos R$30,00 a diária. De nada adianta trabalhar com algo de valor alto e para a massa. O benefício para o turismólogo seria no contingente. E o mochileiro é um tipo de viajante mais consciente. Tem pensamentos para o bem da natureza, está disposto a aprender e a dividir. As viagens o tornam assim. Ele anda com menos posses e sabe onde deve deixá-las. É uma parcela do mercado turístico desconhecida em nosso país. Uma parcela que além de viajar, e consumir, também aprende e se torna um cidadão melhor. O mochileiro ainda não foi descoberto em nosso país. E deve-se tomar cuidado. Ele sabe quando é explorado e não vacilará em dormir na casa do vizinho, acampado, ou na rua ao invés de apreciar sua estadia por R$60,00, onde ele só iria dormir.
A política do mochileiro é ter o albergue como local para trocar idéias com pessoas do mundo, cama e, ás vezes, banho. Nada mais. E até isso ele poderia conseguir de graça. É que ainda é muito melhor você ficar em um local que te deixe mais à vontade e um albergue faz isso muito bem. Há muitos como você hospedados nele.
O mochilão do Turismólogo
O turismólogo aprenderá sobre o turismo mochileiro e muito mais sobre atendimento ao turista em geral. Poderá, ainda, fazer um intercâmbio intercalado com o mochilão.
É importante que ele saiba como ser um viajante independente antes de mostrar outros caminhos aos seus clientes. Ele terá mais segurança ao recepcionar. Saberá realmente do que está falando. E passará a energia na medida.
Para o turismólogo, realizar uma visita deste estilo é esclarecedor. Um estudo de campo. Visão de como o homem é recepcionado em diferentes culturas. O que é feito para agradá-lo e para fazê-lo consumir lazer. Quais os custos pelos serviços? Qual público consome determinado serviço? O que o país oferece ao viajante? Há tours guiados? Há sinalizações de pontos turísticos pelas cidades? Há passeios que você pode fazer sozinho com indicações pelas ruas? Como é a segurança em determinado país? Há muito policiamento pelas ruas? Os habitantes conseguem auxiliar uma pessoa que fale uma língua diferente? São hospitaleiros? A comida é agradável ao paladar do país onde vivemos? Os hábitos realmente são como os que lemos nas revistas ou é tudo exagero? É possível conferir quando você mete as caras e vai sentir na pele a recepção ao turista. E não seria necessário você se hospedar em um hotel. Visitando a recepção já se identifica, ainda mais sendo um estudioso da área, muitas coisas oferecidas ao cliente. Para quem é mais ousado, o negócio seria solicitar um estágio, ou uma semana de visita à cozinha, ajudando no serviço de quarto, conhecendo o serviço de lavanderia, ou ainda a parte administrativa, que deve ser bem agitada, principalmente em países europeus.
Sugeriria ao estudante de turismo e mesmo ao turismólogo a experiência de um mochilão. É um estilo diferente de viagem, onde você aprenderá mais sobre o mundo por si, conhecerá um público diferente e simples, mas exigente quanto a informação; é econômico, mas disposto a ir em uma cidade remota apenas para visitar um ponto turístico, ou experimentar uma gostosura de determinado lugar. São pessoas que amam a aventura e preferem dispender seu orçamento em algo que realmente tenha significado em seus corações, como um aprendizado que possa dividir.
Então, aproveite sua juventude, ou aproveite sua profissão e aperfeiçoe-se na arte de tirar o melhor de suas viagens e de si. Sempre falo: Mochilão é terapia; é aprendizado para a vida! Vá já fazer o seu!
V for Verônica
Cidadã do Mundo