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"Livro fechado é um livro morto. Biblioteca não é um mausoléu. É um lugar para se ler, apreciar e falar sim, sobre os assuntos de todos aqueles livros" (mais ou menos o que Ignácio de Loyola falou no programa AÇÃO ESCOLA)
Meu povo, como este blog é sobre viagem e tem como motivo de nascimento o meu livro MEU PÉ QUE ME LEVA PELO MUNDO, vamos falar sobre o que você está fazendo agora: "LER"
Estava assistindo o programa ação anteontem e o Serginho Groismann estava discutingo com Ignácio de Loyola sobre o por quê dos jovens de hoje, em idade escolar, não gostarem de ler. Serginho até falou que ele, na época de escola, também achava sacal ter que ler os escritores românticos e tal, mas que conforme "cresceu" e começou a escolher ele mesmo sua literatura, tomou gosto pela leitura. Foi aí que Ignácio de Loyola falou uma coisa com a qual concordo plenamente: por que ter a obrigatoriedade de ler determinados livros quando a maioria dos jovens considera-os chatos e incompreensíveis? Por que as escolas insitem em uma lista de livros que são entediantes quando o objetivo é fazer o jovem GOSTAR DE LER? Precisariam usar literaturas do cotidiano, livros atuais, coisas que atraiam o interesse do jovem pelo assunto.
Sem querer depreciar nossos grandes escritores acredito que muitos livros são complexos e pesados para um jovem que está pensando em Counter Strike, Big Brother, novela das nove e Pânico. A juventude não vê sonho interessante no que leem simplesmente para um vestibular, ou para passar na prova. Por favor, falem-me se há outra opção aqui para ler "A Moreninha". Gente, é apenas um exemplo. Não estou falando mal destas obras. Apenas que para nossa atualidade o jovem não tem atração para se interessar pelas histórias.
Ah, professores, rebelem-se! Opinem! Ajudem-se! Reunião de pais, premiação com livros, concurso de redação e poesia nas escolas, leitura em voz alta para os jovens aprenderem a ler e a não ter vergonha de impostar suas vozes diante dos outros, de mostrar como a lingua portuguesa é dinâmica e linda, como é bom saber se comunicar, em quanquer língua, de forma clara e expressiva. Fazer uso de letras de música acho que é uma ótima idéia. O RAP que é tão apreciado por jovens, reggae, a leitura de cordel, tão poética e com as realidades cotidianas de um povo, ou com os fantasiosos folclores dos mundos...
que tal começar de pouquinho
lendo simpaticos quadrinhos?
Depois, nos grandes jornais,
tem cadernos especiais
Daí, vamos seguindo assim,
para o jornal, com a FOLHATEEN
E o mundo,
onde vou saber do mundo?
Vou saber com a professora.
que seu eu me chamasse Raimundo
seria uma rima.
Incentivo a leitura, meu povo. Vamos pressionar o jovem a ler sem perceber. Aliás, sem perceber o jovem lê muita coisa na internet. Basta a gente ajudar o pobre a ler as coisas que terão algum sentido para o futuro da vida dele, da nossa vida e do mundo em que vivemos.
Tudo do melhor sempre.
E eu, qualquer dia bem logo, volto a rodar este mundo. Mas enquanto não dá din din pra viajar, viajo por aqui, na viagem de vocês.
Viagem que isso me ajuda a ficar feliz com vocês.
Estava assistindo o programa ação anteontem e o Serginho Groismann estava discutingo com Ignácio de Loyola sobre o por quê dos jovens de hoje, em idade escolar, não gostarem de ler. Serginho até falou que ele, na época de escola, também achava sacal ter que ler os escritores românticos e tal, mas que conforme "cresceu" e começou a escolher ele mesmo sua literatura, tomou gosto pela leitura. Foi aí que Ignácio de Loyola falou uma coisa com a qual concordo plenamente: por que ter a obrigatoriedade de ler determinados livros quando a maioria dos jovens considera-os chatos e incompreensíveis? Por que as escolas insitem em uma lista de livros que são entediantes quando o objetivo é fazer o jovem GOSTAR DE LER? Precisariam usar literaturas do cotidiano, livros atuais, coisas que atraiam o interesse do jovem pelo assunto.
Sem querer depreciar nossos grandes escritores acredito que muitos livros são complexos e pesados para um jovem que está pensando em Counter Strike, Big Brother, novela das nove e Pânico. A juventude não vê sonho interessante no que leem simplesmente para um vestibular, ou para passar na prova. Por favor, falem-me se há outra opção aqui para ler "A Moreninha". Gente, é apenas um exemplo. Não estou falando mal destas obras. Apenas que para nossa atualidade o jovem não tem atração para se interessar pelas histórias.
Lembro-me de que comecei a tomar gosto pela leitura lendo quadrinhos da TURMA DA MÔNICA. Quem mais???? Minha época de escola era bem diferente da juventude que frequenta escola hoje. Respeitávamos, sofregamente líamos Luciana Saudade (que lembro que era uma graça), Sagarana, A mão e a Luva, O Alienista (o máximo), Dom Casmurro (muito legal) Memórias de um Sargento de Milícia), algumas liras. Eu li livros legais, mas lia o que gostava em casa. Leitura leve. "O que acontece com os potrinhos" foi meu primeiro livro. Mominha, minha irmã, fazia com que eu lesse para ela seguidas vezes porque gostava de quando eu falava "pótrinhos".
O gosto pela leitura também vem de casa. Mominha sempre gostou muito de ler e eu a observava. Já meus pais não liam, mas incentivavam. Faziam inscrição no círculo do livro que fazia trocas frequentes de livros que vinham para o bairro numa perua branca (eu lembro). Hoje vejo dramáticos cenários, mas também emocionantes, onde "Jegue-livro", ou "bibliomulas", ou ainda "bibliocamelos" seguem de povoado em povoado, em vilas remotas no mundo pela boa vontade e crença em um mundo melhor de grandes e desconhecidos heróis. Porque é uma ação heróica salvar a educação em nosso país. Precisamos de bibliotecas atraentes e barulhentas!!!!(sugestão de Ignácio de Loyola)O segundo lar da juventude "deveria ser" A ESCOLA. Local onde o incentivo à leitura deveria ser alimentado todos os dias através de uma lista agradável de livros, revistas, quadrinhos, joprnais, opções de professores, alunos e pais em conjunto. Eu quero continuar tentando incentivar o jovem a ler. Quem lê tem a cabeça mais aberta, pensa mais rápido, tem desenvoltura para falar, exercita a mente. Falar de atualidade, realidade e falar de sonho é válido, contanto que nós estejamos procurando por isso. Nada de ter que engolir leituras chatas que fazem com que o gosto de um livro lembre apenas a traça que realmente os devora. Temos que incentivar a juventude a ler, mas a ler coisas que sejam interessantes a elas. Depois que se adquire o gosto, basta jogar de vez em quando uma literatura mais pesada que ela certamente será bem interpretada e estes jovens terão uma real opinião sobre ela.
Confesso que quando vejo um livro grosso fico agoniada porque sei que vou demorar meses para lê-lo. É sério. Leio três, quatro livros ao mesmo tempo e demoro até ano pra ler tudo. Quando peguei O IDIOTA para ler levei uns 2 meses para terminar porque só lia no ônibus a caminho do serviço. Durante aqueles caminhos eu estava na Russia e não no caminho prá Santa Cecília, indo trabalhar. Michkin estava a minha frente tendo ataques epiléticos e eu não podia fazer nada a não ser esperar que alguém o socorresse na página seguinte. Adorei o livro. Estive em Florença, na Itália, em 2006 e, sem saber da história, deparei-me com uma placa na frente de uma casa: "AQUI DOSTOIEVSKY CONCLUIU SUA OBRA "O IDIOTA"". Meu, eu enlouqueci! Fiquei tão emocionada! Aquele escritor que foi comigo para o serviço durante dois meses havia escrito aquele livro com o qual tinha me encantado naquela casa a minha frente. Ele andou por aquelas ruas onde andei. A energia dele sempre estará por lá. E agora a minha também.
Ah, professores, rebelem-se! Opinem! Ajudem-se! Reunião de pais, premiação com livros, concurso de redação e poesia nas escolas, leitura em voz alta para os jovens aprenderem a ler e a não ter vergonha de impostar suas vozes diante dos outros, de mostrar como a lingua portuguesa é dinâmica e linda, como é bom saber se comunicar, em quanquer língua, de forma clara e expressiva. Fazer uso de letras de música acho que é uma ótima idéia. O RAP que é tão apreciado por jovens, reggae, a leitura de cordel, tão poética e com as realidades cotidianas de um povo, ou com os fantasiosos folclores dos mundos...
Para gostar de ler
algumas coisas devemos fazer:que tal começar de pouquinho
lendo simpaticos quadrinhos?
Depois, nos grandes jornais,
tem cadernos especiais
pro menininho e pra menininha
tipo a famosa FOLHINHADaí, vamos seguindo assim,
para o jornal, com a FOLHATEEN
E o mundo,
onde vou saber do mundo?
Vou saber com a professora.
que seu eu me chamasse Raimundo
seria uma rima.
Não uma solução.
Incentivo a leitura, meu povo. Vamos pressionar o jovem a ler sem perceber. Aliás, sem perceber o jovem lê muita coisa na internet. Basta a gente ajudar o pobre a ler as coisas que terão algum sentido para o futuro da vida dele, da nossa vida e do mundo em que vivemos.
Tudo do melhor sempre.
E eu, qualquer dia bem logo, volto a rodar este mundo. Mas enquanto não dá din din pra viajar, viajo por aqui, na viagem de vocês.
Viagem que isso me ajuda a ficar feliz com vocês.
"Livro fechado é um livro morto. Biblioteca não é um mausoléu. É um lugar para se ler, apreciar e falar sim, sobre os assuntos de todos aqueles livros" (mais ou menos o que Ignácio de Loyola falou no programa AÇÃO ESCOLA)
V for Verônica
V!!!
ResponderExcluirFaz tempo que eu não venho aqui!!! Li os post pra me atualizar dos seus assuntos. Esse post da leitura me fez lembrar que eu sempre levo um livro quando vou viajar, e todo mundo sempre reclama porque diz que eu 'não vou ter tempo para ler'. Mas acho que sempre se acha um tempinho pra viajar no livro, mesmo quando se está VIAJANDO! rs Adorei o post!
E esse salão do Turismo, hein?! Vou tentar ir, quem sabe a gente se encontra?!
Bjoca.