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13 de abr. de 2009

DICAS DE LUGARES PARA VOCÊ MOCHILAR???

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Túmulo de Julio Verne - Cidade de Amiens-França

Olá, minha gente!

Muitos curiosos pelo LIVRO de DICAS DE MOCHILÃO tem curiosidade por saber quais as DICAS DE LUGARES QUE DOU. Ah, minha gente....as pessoas são tão diferentes, o mundo é tão grande e cheio de gostos que considero restritas demais minhas dicas de lugares. Além de me considerar uma pessoa “diferente das outras”. Gosto de coisas que alguns acham estranhas e vou para lugares onde o cidadão comum acharia incomum ir (até ter uma visão mais ampla de mundo). Gosto de programas de TV que muitos diriam ser entediantes e faço coisas que muitos têm medo, ou vergonha de fazer. Já disse que por isso escrevi o livro, tentando fazer você perder o medo de se seguir pelo mundo, sendo mais confiante em si e no que o universo pode lhe oferecer de positivo.

Sei lá do que você precisa para ser mais confiante em você. Se quer ler sobre auto-ajuda e isso te ajudar, leia! Se freqüentar algum tipo de culto religioso te ajuda a ser melhor, vá atrás, mas seja uma pessoa melhor e mais realizada. Busque a felicidade enquanto você está aqui e faça o seu ambiente e as pessoas com quem convive mais felizes. O meu jeito de oferecer felicidade é sugerindo que as pessoas saiam de seus lugares habituais e se insiram numa nova colméia onde pode sim haver abelhas africanas prontas a exterminar, mas diria que é mais provável haver apenas mel.

No meu livro, incentivo o povo a viajar economicamente e mostro como faço isto. Dou DICAS de como viajar melhor, sem um roteiro de lugares meus, mas sim para todo e qualquer lugar. Apenas falo sobre alguns lugares onde estive para você imaginar coisas que passei em lugares que você pode até resolver conhecer um dia, depois de ter imaginado como foi a experiência comigo. MAS CADA UM FAZ SEU CAMINHO DE ACORDO COM SEUS GOSTOS.

Gosto de cemitérios, arte tumular, bandas de rock, músicos eruditos, quadrinhos, história de grandes conquistadores, história, lendas, astronomia, astrologia, biologia, física (apesar de boiar na área, isto me encanta), trilhas, bichos, comportamento humano, já prestei medicina porque queria ser médica legista. Eu ia às aulas de anatomia da Isabella, lá na PUC de Campinas, só pra mexer nos corpos. Também gostava de ir na Faculdade de medicina aqui em São Paulo, na frente do Cemitério do Araçá, para ver as peças de estudo e fetos dentro dos potes. Eu gostava de ler as causa mortis e se tivesse algum profissional da área por perto, ficava fazendo perguntas. Sempre achei tudo muito interessante. Programas de TV sobre historia da evolução, medicina, detetives médicos, tudo isso sempre me fascinou. Também fui muito viciada em quadrinhos desde meus 7, 8 anos. Sem falar em quadrinhos da Turma da Mônica, que minha irmã e eu líamos direto no banheiro. Um grande incentivador de leitura e literatura. Lembro de um quadrinho de Romeu e Julieta que era MONICAPULETO e o CEBOLINHA MONTÉQUIO falando que o barulho da Cotovia que anunciava o dia era, na verdade, o “louxinol do Alebol”. Bons tempos. Depois comecei a ler quadrinho de super-heróis e de mini séries. Aí a gente cresce e começa a ler jornal. Gosto de ler os editoriais e as cartas dos leitores. Tenho ataques de ler coisas que nunca li. Tive época de ler direto CAROS AMIGOS, quando meu primo João Marcelo disse para mim que era uma boa fonte de notícias e opiniões. Depois peguei mania de TERRA, depois de HISTÓRIA VIVA. Algumas manias pararam simplesmente porque ficaram inviáveis financeiramente. Tive ataque de revistas de Decoração também. Assisto filmes que gosto diversas vezes. Decoro as falas, ordem das músicas em CDs, fico de olho nos lugares dos filmes para ver se me agrada um dia visitá-los. Quando estou com minha família, gosto de abraçá-los frequentemente. Às vezes saio mais cedo para lugares distantes apenas para ir caminhando e aproveito para ficar em forma e conhecer novos lugares. Gosto de ler até andando. Nunca tropecei nem “quase fui atropelada” desta forma. Parece que criei um instinto e meus olhos frequentemente se movimentam para além do objeto de leitura evitando um tropeço. Gosto de cantar e ás vezes canto alto pela rua e sei que tem gente ouvindo, mas o que estão proibindo agora é o cigarro. E canto em lugares abertos!!! Haha!ha! Gosto de ás vezes arriscar uma conversa com alguém de cara amarrada e descubro que aquela é apenas a cara da pessoa. Ela é outra coisa por dentro. Gosto de tentar fazer as coisas de outro jeito para exercitar partes do meu cérebro (....) Tento ser canhota ás vezes. Adoro brincar com criança. E sou pior que elas. Gosto de lembrar de frases sábias de filmes e ver que realmente a arte imita a vida, como quando em PÁSSAROS FERIDOS, a Bárbara Stanwick, que é a Mary Carson diz “meu corpo está velho, mas por dentro ainda sou jovem, ainda sinto, ainda sonho e ainda o amo. Óh, Deus! E quanto!”. E é assim que sinto minha vida seguir. Sinto-me como quando tinha vinte a e poucos anos (bom, só tenho 35). Ainda cheia de confiança e pretendo mantê-la junto a esta juventude que muitos deixam passar porque acham que é assim mesmo. Caramba! Você que se sente jovem (meu pai), sendo uma pessoa há um bom tempo na terra, sabe do que tô falando! Gosto de fotografar construções antigas, ainda mais porque sei que aqui, em São Paulo, esta terra aquariana, passado passou. Tem que dar lugar para energias novas. O problema é que a maioria das energias novas são ESTACIONAMENTOS! Derrubar um casarão maravilhoso que ainda pode servir para mais do que história e meter cimento no chão pra ser abrigo de carros é a idiotice da ganância do capitalismo. É ganhar dinheiro de forma burra. É egoísmo de se esquecer das futuras gerações. Gosto de comer PF em boteco e adoro uma cachaça. Gosto de me enfiar em vielas por onde nunca caminhei e ficar toda contente de sair em um lugar conhecido descobrindo um novo atalho ou novidades como lojas, botecos, bares. Sou viciada em livrarias. Eu entro e dificilmente saio sem algo. É raro eu ficar menos de 2, 3 horas dentro de uma. Entro em transe. Olho até o que não me interessa. Muita gente diz que parece que a gente fica mais inteligente por entrar em livraria, biblioteca... Acho que acontece mesmo porque é como se as estantes fossem grandes jornais dizendo quem escreve o que, qual o buxixo do momento (livros mais vendidos), quantos lugares têm no mundo, quanta gente desenha bem e faz HISTÓRIA mesmo em quadrinhos, quantos livros os escritores brasileiros escreveram o que e quando, quantas limguas a gente pode aprender de pouquinho ouvindo gravações, quanta literatura infantil tem por aí e COMO É CARA!!!! Tenho muito interesse pela cultura chinesa desde o colegial. Isto tem muito a ver com uma amiga que tinha – a YANG CHEN PEI. Ela era normal, mas chinesa. Às vezes falava com o pai dela algo em mandarim, ou cantonês. Sei lá. E eu ficava toda encantada. Sabia também que os chineses tinham inventado muita coisa e que tinham um desenvolvimento/conhecimento muito mais antigo e melhor que os egípcios e árabes. Isso tudo me deixava admirada. E olha hoje! E eu ainda vou pra China quando pegar a TRANSIBERIANA. Eu gosto de trem. Transportes raramente me cansam. Tenho um método de viajar mentalmente, ou começo a estudar as pessoas e as conversas(quando tem alguma) nos transportes. Ás vezes me pego olhando para alguém sem estar realmente olhando. Ás vezes perco meu ponto e tenho que voltar um pedação andando.
Rota da transiberiana
E ás vezes os percursos são realmente enfadonhos, mas quem faz o encanto do percurso em mais de 50% SOMOS NÓS. GOSTO DE FICAR SOZINHA e isto é algo que muita gente tem de diferente de mim. Só que só consigo ficar realmente sozinha quando estou enfurnada na minha casa. Tem gente que chama atenção ou parece ser aberto a conversas. Sou uma dessas pessoas. Eu pouco puxo conversa, mas tem dias que me dá um negócio e a matraca vai solta o dia todo. Por mais que tentemos ficar sós no mundo sempre aparece alguém e dá uma palavra. Até o beduíno no deserto. Até os sorrisos e curtos olhares são sinais de que você é mais um. Olharam você. Está no caminho das pessoas. É perceptível e pode sofrer o contato delas. Basta energizar seu corpo com uma carinha mais aberta ou abrindo sua boca para puxar aquele papinho sobre o tempo.


Baseada nas coisas que gosto, escolho meus lugares preferidos. Deu para sentir algumas coisas que gosto? Agora estude-se e descubra do que você gosta. E se você for muito comum, tanto melhor. Comum é bom. A vida fica mais fácil. Depois do seu mochilão mais “comum” algumas coisas podem mudar. Prepare de pouquinho a sua cabeça e experimente uma vida melhor do que a que você já tem hoje ou totalmente diferente de tudo que você imaginou que uma boa vida poderia ser.


Abraços Louveirenses!


V for Verônica

12 de mar. de 2009

MOCHILÃO COM TEMA - AJUDA MUITO E INSTRUI!

Vocês viram que este blog tem um MOCHILÃO VIRTUAL PELA FRANÇA, onde ponho como estrutura de roteiro visitar locais referentes a II Guerra Mundial.
Pois é! Fazer um mochilão com tema é algo que ajuda você a organizar e traçar um roteiro interessante praticamente pronto porque ele está lá, já aconteceu, alguém ou a história do mundo, preparou o caminho para você. Isto também deixará você mais seguro porque você se identificará com o roteiro, se sentindo menos “perdido” no mundo. Falta apenas sua pesquisa. E é aí que o negócio fica mais gostoso.

A gente acha que sabe tudo sobre um determinado assunto, mas quando começa a pesquisar descobre que a ignorância é sem fim. Sempre tem mais pra se desvendar, aprender e, na maioria das vezes, pouco tempo para aproveitar a quantidade de coisas que descobrimos. Ainda mais que tudo está acontecendo ao mesmo tempo e sem parar. Mais um motivo para você embarcar nesta jornada e seguir pelo mundo o quanto antes.

Meu, você tem que estudar desde seus livros de escola até descobrir que o sapateiro é um turco que esteve na Guerra. Tem que procurar informação em todos os lugares. As pesquisas são alimento para a curiosidade por outras coisas também. Deste primeiro projeto você vai pegar gosto para planejar outros. É contagiante o conhecimento. Nosso cérebro foi feito para isto: desenvolver. Foi para isto que suas mães encheram vocês de deliciosas verduras quando eram crianças.
Roteiro gastronômico - pode ser específico. Pode ser o que você quiser!
Vida de alguém da história – Napoleão, Alexandre, o Grande, Carlos Magno, Átila, Jesus Cristo, Sidarta Gautama, Maomé, Marco Polo,
Países que falam português – GOA –India – Macao – China – Timor Leste – Angola – Africa – Galícia – Espanha – Portugal
Transiberiana
Religião
Expresso do oriente
Beatles, Led Zeppelin, The Who, Queen, Muse, Deep Purple, Iron Maiden, Def Leppard, Britney Spears(...), Michael Jackson, Madonna, Ravi Shankar....
Ruínas romanas
Domínio francês
Domínio Inglês
Volta ao mundo
Baseado em filmes
Montanhismo
Esportes radicais
Patrimonios da humanidade
Maravilhas do mundo
Caminho de Darwin
Povos indígenas do mundo
Passeio senhor dos Anéis – Existe!!!
Bibliotecas
Museus
Vida de algum artista
Meu, o que mais tem é opção de roteiro. Pense em um para sua vida. Algo que você goste. Nada de influência de TV, coisas do momento. Lembre-se de algo que te tocou um dia e que você deixou adormecer desespançosamente em você. É este o caminho! Daí é só seguir os passos dos primeiros posts do blog e vc estará encaminhado com certa segurança pelo mundo que existirá agora para você.
E, dúvidas, poste aqui, porque assim você me ensina e tira MINHAS DÚVIDAS!!!
V for Verônica linda

13 de fev. de 2009

UI! UI! SOU PURA ARTE.....

Hoje tô inspirada. Pode deixar que tem tudo a ver com meu livro.

Sou fruto da geração anos 80. Usei roupa de asa morcego, cores escandalosas e quase fosforescentes,brincos de borracha. Andei de patins achando que eu era uma das musas do filme XANADU. Fiz jazz e ballet e ia para a escola de polaina. Vivia de polaina. Adorava. Só que também tive minhas peculiaridades. Um dos meus primeiros discos não infantis foi um compacto da Kim Carnes que tinha a música Betty Davis Eyes. Eu adorava o video, onde um dava tapa na cara do outro em sincronia com a música. Dançava junto. Isso era na época do SOM POP. Logo depois, por influência de minha tia Ione, interessei-me pela que considero uma das melhores bandas de música popular mundial - QUEEN. Comprei meu primeiro disco da banda aos 12 anos e, claro, era apaixonada pelo Roger Taylor, e queria tocar bateria "que nem ele". Tinha camiseta, sabia a ordem das músicas nos discos, cantarolava o dia inteiro.....
Nunca fui fã ardorosa de banda alguma. Não como sou do QUEEN. E um de meus sonhos era conhecer Freddy Mercury. Semprei senti que era uma pessoa maravilhosa. Lembro-me de uma vez estar em final de aula na academia de ginástica e o professor sugerir um relaxamento. Iriamos flutuar pela região e chegar em uma sala nas nuvens onde estariam pessoas especiais para nós. Freddy estava lá na minha sala. Quando terminamos o relaxamento eu estava chorando porque a sensação da presença dele foi muito real.

Sempre quis conhecer a terra onde minha banda preferida se criou. E fui para lá.

Uma das coisas que é muito bom se fazer quando se projeta uma viagem é ter um objetivo. O meu seria ter a sorte de encontrar um dos membros da banda pelas ruas da Grã Bretanha, visitar a rua da casa de Freddy, talvez dar de cara com o apresentador do Lonely Planet, Ian Wrigh e conhecer as terras onde surgiram os fantásticos personagens Connor Macleod e Hamish Macbeth. Veja aí que minha curiosidade vem da música, do cinema e de programas de viagem. Estes seriam pontos de partida para um aprofundamento até o magma da terra.

Gosto muito de história, então também queria conhecer lugares marcantes nos acontecimentos mundiais. Isso tudo levou meses de pesquisa e não foi suficiente. Nunca será. Há muita coisa no mundo para tentarmos conhecer em parcos meses de férias. Feliz daquele que pode realizar um sabático (uma folga que se estende além do período de férias, podendo durar anos ou um mês e meio, dois).

E assim fiz com outras viagens que realizei. Em uma queria encontrar com a banda Metallica pela rua, na outra queria encontrar o Edward Norton pela rua, em outra queria visitar a Ilha de Elba, onde Napoleão passou seus últimos dias...

Também gosto muito de obras de arte. Sou formada em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero, só que nunca trabalhei na área. Deveria ter feito cinema se queria criar para divertir as pessoas. Assim estaria mostrando uma realidade de sonho. Nossa professora de História da Arte, a Marlene, sempre nos lembrava de seus três escorpiões na carta astrológica. Ela dava uma bruta aula, expressiva e cheia de detalhes que recordo sempre. Suava no buço de tanta energia que colocava nas suas exposições. Quando for ao Egito lembrarei dela que frequentemente dizia ser fascinante e mágico.

Nas artes gosto muito de Bosch, Bruegel, van Gogh, Egon Schiele, Kandinski, Toulouse Lautrec, Rodin, Camile Claudel, Caravaggio, Michelangelo, Tarsila do Amaral, Brecheret, Portinari, Dali, Arcimboldo....daí eu ficar horas e horas dentro dos mais diversos museus. É uma opção porque enquanto você está dentro, perde o que tem fora. E o tempo é curto. E isso é só na pintura e alguns escultores. Tem muito mais!

Mas tudo isso é desculpa para eu falar do último show que tive o prazer de assistir. O SHOW DO MUSE, trindade inglesa com sonoridade perfeita. São músicos mesmo! Não uma molecada que começou a tocar uns riffs de guitarra e dali desemaranhou notas que combinavam. É uma música elaborada, com melodias dramáticas como uma literatura russa, algo meio desesperado, tendo como prova os agudos perfeitamente colocados do vocalista Matt Bellamy. Talvez por isso a escolha de uma obra de Prokofiev como abertura do excepcional show que aconteceu em São Paulo dia 31 de julho. Fiquei atrás do pessoal do som, que estava p...(tenho que tomar cuidado para não encher o comentário do show com a palavra "perfeito") sem falhas. Pulei e headbangeei tanto que só dois dias depois é que fui sentir as consequências de tanta felicidade. Fiquei com o pescoço duro e com a coluna toda dolorida. Valeu a pena. Agradeço minha irmã linda a oportunidade porque foi ela quem me presenteou com o ingresso. É que agora sou escritora iniciante e estou pobre. Minha riqueza, por ora, são meus pensamentos expostos nesse blog e, o mais breve possível, em minha pequena obra literária.

Como objetivo de minha próxima viagem espero encontrar o MUSE nas ruas do Londres.

Quais os seus objetivos? Qual será o seu tema?

Sorte para todos!


V for Verônica