Uma das coisas que mais preocupa o povo que vai para fora do país de origem é a COMUNICAÇÃO - a língua. Como se fazer compreender?
É, eu falo inglês fluente, italiano e francês intermediário e enrolo que é uma maravilha no espanhol. Isso quer dizer simplesmente que em lugares onde falam uma dessas línguas, estarei melhor respaldada. Mas e onde não falam estas línguas? Como é que fica?
Estive na Hungria, na Polônia, na República Tcheca, e há cidades onde você até encontra turistas, mas ou são do país, ou falam mais o alemão. Isso não é regra. Foi simplesmente o que aconteceu comigo. E como me safei? Lá vão as dicas:
Nos preparativos para a viagem, acesse na internet algum dicionário básico de viagem da língua do lugar para onde você vai. Normalmente estes dicionários têm frases prontas e ensinam como pronunciá-las. Isso é muito importante. Mesmo. Usei várias frases para cumprimento, direção, para comer algo... E se você não sabe pronunciar de jeito algum a palavra, mostre para as pessoas e elas te ajudarão sem problemas. Também nada impede você de estudar um pouco a língua antes de viajar, ou, se tiver condições, fazer um curso itensivo, só para se sentir mais seguro. Você pode fazer cursos gratuitos pela internet com um pouco de força de vontade, em bibliotecas, ou pedindo para um bom amigo que fale a língua lhe ensinar um pouquinho, só para que você não se sinta tão desamparado.
Se você está perdido no seu mapa da cidade (porque você tem que ter mapas se está viajando sozinho pelo mundo), busque por um turista. Se for um mochileiro (que é alguém bem diferente do turista) melhor ainda. Este já está inteirado com tudo, seguramente. Ou por ter estudado tudo antes da viagem (o que é muito importante para qualquer tipo de viajante) ou porque já rodou a cidade toda e conhece tudo como a sola da botina e os bolsos da pochete de ataque, ou porque entende de mapas por estar diariamente em contato com eles. É assim: você acorda e já pega seu mapa pra estudar durante o café.
Mímica gente! Mímica é tudo! Desenho também. E não adianta gritar com as pessoas porque na maioria das vezes elas NÃO SÃO SURDAS. Hahahahaha!
Tínhamos uma vizinha uruguaia que falava bem enrolado mesmo e minha mãe tinha dificuldade para entender o que ela dizia. Então, toda vez que a senhora falava, minha mãe respondia, em português, gritando com a coitada. E eu falava pra mamãe: Mãe, ela não é surda; ela só fala outra língua. Muito engraçado.
Bem, isso foi só para ilustrar uma tentativa frustada para nos fazer entender. Dentre tantas outras bem sucedidas.
Após tentar a língua da região, caso esta não tenha sido bem sucedida, tente falar algo em inglês. É muito importante este esforço de se fazer entender na língua nativa; é aprendizado para você, é respeito com o cidadão do local, é consideração mútua, e incentivará a atenção do outro a lhe auxiliar.
Na França, por exemplo, faça de tudo para falar a língua. Não tive problemas, mesmo com algumas imperfeições. Vale muito a intenção. Agora, cuidado se você arriscar logo falar o inglês. Ouvi de amigos que foram destratados, principalmente em Paris. Isto será algo chato, mas nada que dane sua viagem. Abstraia e tente de novo. Nem todas as pessoas são rudes, frias. Há muito calor longe dos trópicos. Esteja certo disso.
E para você não se perder....lembre-se de sempre ir em busca de informações antes da viagem e nos CENTROS DE INFORMAÇÕES TURÍSTICAS DA CIDADE.
Por enquanto é só, pessoal!
Salut!
V for Verônica
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13 de fev. de 2009
PARTE 3 - PREPARATIVOS PARA O MOCHILÃO PELA FRANÇA
É um aprendizado tremendo uma viagem econômica, por nossa conta mesmo, pois é como se fôssemos incapacitados (somos!), e tivéssemos que fazer uso do pouco que temos para seguir adiante. Vejamos:
A mudez – temos que fazer mímicas porque falar e não ser compreendido é como não saber falar;
A surdez – começamos a decifrar palavras de línguas desconhecidas de tanto ouvi-las;
A cegueira – ter que reconhecer lugares que você pesquisou para não passar por sítios históricos sem vê-los;
A locomoção – temos que andar muito, carregar nossa bagagem, nos transportar para todos os lugares. Temos que andar e andar para voltar com os pés doídos.
A má alimentação – Temos que nos alimentar com coisas saudáveis pelo percurso, descobrir onde há bom alimento com valor razoável. Frutas, castanhas, frios...Uma vez ou outra um enlatado. Nada de Mac Donald’s, Burger King(fast food é último caso). Arroz, feijão, bife, fritas e ovos você até encontra depois de muito garimpar. Veja o preço. Viu? Se você tem grana, perfeito. Diminua a quantidade de refrigerante. Água é mais saudável e mais em conta. Temos que comer bem para não termos problemas no aparelho digestivo durante a viagem.
Ao final desse um mês, você será uma pessoa menos incapacitada. E em sua vida diária, terá superado várias dificuldades, somente por uma viagem a lazer. Continuando o roteiro...
Estou pesquisando as cidades mais conhecidas da França e marcando algumas. Após, estudarei o que há de interessante nelas. Se não houver nada de especial, como um patrimônio histórico, da humanidade ou algum fato marcante que aconteceu, até um parente, pelo tempo curto de que disponho, é melhor não fazer a visita. Depois de ir a umas três cidades na mesma região, muita coisa fica parecida. Então, através de fotografias na internet, já saberei se realmente vale à pena ir a algumas delas.
Continuando...
V for Verônica
A mudez – temos que fazer mímicas porque falar e não ser compreendido é como não saber falar;
A surdez – começamos a decifrar palavras de línguas desconhecidas de tanto ouvi-las;
A cegueira – ter que reconhecer lugares que você pesquisou para não passar por sítios históricos sem vê-los;
A locomoção – temos que andar muito, carregar nossa bagagem, nos transportar para todos os lugares. Temos que andar e andar para voltar com os pés doídos.
A má alimentação – Temos que nos alimentar com coisas saudáveis pelo percurso, descobrir onde há bom alimento com valor razoável. Frutas, castanhas, frios...Uma vez ou outra um enlatado. Nada de Mac Donald’s, Burger King(fast food é último caso). Arroz, feijão, bife, fritas e ovos você até encontra depois de muito garimpar. Veja o preço. Viu? Se você tem grana, perfeito. Diminua a quantidade de refrigerante. Água é mais saudável e mais em conta. Temos que comer bem para não termos problemas no aparelho digestivo durante a viagem.
Ao final desse um mês, você será uma pessoa menos incapacitada. E em sua vida diária, terá superado várias dificuldades, somente por uma viagem a lazer. Continuando o roteiro...
Estou pesquisando as cidades mais conhecidas da França e marcando algumas. Após, estudarei o que há de interessante nelas. Se não houver nada de especial, como um patrimônio histórico, da humanidade ou algum fato marcante que aconteceu, até um parente, pelo tempo curto de que disponho, é melhor não fazer a visita. Depois de ir a umas três cidades na mesma região, muita coisa fica parecida. Então, através de fotografias na internet, já saberei se realmente vale à pena ir a algumas delas.
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