Desculpem a longa ausência, mas é assim quando a cabeça está ocupada em fazer tantas coisas; principalmente mudar de vida. Ainda estamos tentando mudanças e está bem cansativo pensar no futuro a longo prazo. É que quero um longo prazo sossegado.
Contudo,
porém, entretanto, os planos de viagem não param na
minha mente. O projeto é viajar para a Ásia em março
de 2013. Só falta uma coisa: GRANA!!! Terei que viver mais uma
vez de empréstimo se quiser ir, só que não quero
MESMO que isto vire rotina. Empenhem-se para trabalhar pouco e ganhar
bem, meus jovens. E também joguem na Mega Sena, que a chance
só vem pra quem joga!!!
Vamos lá:
O plano é
descer no aeroporto de HO CHI MIN, no VIETNAM e voltar 30 dias depois
pelo aeroporto de NOVA DELI, o INDIRA GANDHI. O roteiro ainda está
bem vago, mas sei algumas coisas que queremos apreciar. Sim! Mamorrr
e eu. Ele está bem relutante com o roteiro porque ainda tem os
desejos pela Europa, mas eu preciso de culturas diversas. Preciso de
diferenças e belezas culturais especiais. O CAMBOJA, LAOS,
MIANMAR estão na área, BANGLADESH, BUTÃO...tudo
é caminho até chegarmos ao nosso destino, a INDIA.
O que
precisamos pesquisar:
O
aéreo - sai por até R$4.500,00 (com taxas, à
vista pelo Decolar.com) – média de tempo de voo: 24 horas,
com conexão em cidades alemãs (Lufthansa). Uma era
Frankfurt e a outra, a da volta, Munique. As conexões são
em média de 7 horas de espera no período da tarde. Dá
até pra dar uma passeada pela cidade antes de seguir viagem.
Vocês
sabem o que é “stop over”? É o “dar uma
paradinha pela área”.
Alguns
voos têm conexões que podem se tornar uma primeira
parada de viagem. Um voo pra Londres com conexão em Paris,
vamos supor, pode se tornar um voo com uma parada de uma semana em
Paris, podendo seguir depois para Londres, pagando (ou não)
uma quantia a mais pela passagem, tudo por causa da conexão.
Os valores podem ser de U$100 ou menos. Ou mais! Mas pense que vale a
pena saber disso e já perguntar ao agente de viagens se há
esta possibilidade na hora que você for adquirir sua passagem
com conexão. Você já deve deixar marcada sua
continuação, caso opte por usar o stop over.
Angkor
Wat – este é um dos lugares que queremos ver.
Taj Mahal
– churas mina!
Informação
- Guia de viagens – Então vi um guia do Vietnam
(só dele) por R$80,00 na Saraiva Mega store. Então eu
não vou comprar nem por dois c____os voadores! Lembrem-se de
que guias velhos, para alguns lugares, valem a pena porque as coisas
antigas não saem do lugar. Outra coisa é que os blogs
de viagem com dias de viajantes valerão como atualização!
Vão a um sebo(como eu farei) e comprem um guia de 5
anos atrás, ou mais, que Angkor Wat e o Taj Mahal continuarão
lá onde sempre estiveram.
Vistos
e vacinas – temos que ver a necessidade de vistos para estes
países e se podemos tirar o visto estando por lá mesmo.
Transporte
– apesar do voo ser caro os países são muito
baratos e o transporte também. O problema é a
freqüência com que há transporte de um lugar para
outro para seguirmos a viagem. Então, algo que precisamos
saber é como isso funciona e como estará no mês
de abril e março a movimentação turística
por lá. Se for época de festejos é possível
que haja mais transportes.
Alimentação
– tomar um vermífugo é algo necessário e
evitar comer coisas de qualquer lugar, ou água do Ganges
também é recomendável.
Bagagem
da mochila – Capa de chuva grossa, 3 camisetas sem alça,
calça que vira bermuda, uma botina, uma papete, toalha de
rosto, lanterna de cabeça, calcinhas diversas, biquíni,
short, uma blusa de lã, 3 pares de meia. Quanto menos coisa
melhor. Vou levar a mochila de 65l. Bateria para a câmera, quem
sabe um tablet (pq eu não tenho um), cadeados, panos
umedecidos, cartão de crédito, remédio para
disenteria, mini dicionário de internet com palavras básicas
dos lugares.
Já
vi que comem cobra, matam peixes pela metade...ai, eu não vou
conseguir visitar um feira de rua no Camboja porque fico com dó
dos animais. Também não me agrada diversão com
macacos de coleira. Como eu disse, estamos indo observar e vivenciar
uma nova cultura, mas têm coisas da natureza humana que não
funcionam comigo onde quer que eu esteja.
Sinto que
esta viagem, que está vindo antes da Russia e da China,
lugares que quero muuuuito conhecer, fará uma diferença
enorme no meu caminhar pelo mundo. Acho também que ficarão
no roteiro de minha volta ao mundo que deverá acontecer em
menos de 10 anos. Antes dos 50 tenho que ter realizado isto. É
um plano. Tem a ver com felicidade.
Felicidade
- Depois da vitória do time do Corínthians
no Japão e do povão todo que esteve por lá
(muitos que não poderiam estar, segundo dita a sociedade, a
classe média e a crenças de que existem regras para se
atingir a satisfação), aconteceu uma brevíssima
discussão no meu Facebook sobre isso. Se você é
pobre você não pode fazer algumas coisas. Você tem
que trabalhar muito pra conseguir o mínimo. Este troféu
da nação corinthiana derrubou alguns mitos na cara da
riqueza.
Sou apenas uma observadora de
araque do comportamento humano. Teve loko que usou dinheiro de
faculdade do filho, que vendeu barraco, a mãe e a porra a
quatro pra ir ver a final do Timão do outro lado do mundo. Foi
um projeto de felicidade, um plano que requeria dinheiro para ser
concretizado e precisava de vontade.
A felicidade não tem
valor, não tem cara, não pode ter classe social. É
uma sensação que pode durar segundos ou eternamente a
cada vez que você lembra da situação que te
proporcionou aquele estado. O que quero dizer é que temos que
fazer o que for preciso para sermos felizes, mesmo que isto custe
algo material que para alguns pareça ter grande valor. Se para
mim o prazer de viajar é o que traz felicidade (e digo que a
cada lembrança sinto a química da paz e da vida no meu
corpo) então eu vou fazer o possível e o impossível
para tê-la. Se a felicidade da dona é ter o novo Eco
sport e gastar o bônus de natal e mais 6 anos de parcelas de
R$600,00 para tê-lo em casa, POBREMA DELA! Ela está
feliz? Acabou! Cada um pode achar o absurdo que for (como você
e eu achamos em certos casos) porque no final o que vale é a
FELICIDADE. O mano quis ir pro Japão e vender tudo dele, sair
do emprego (que Deus o ajude!) e ver o Timão ganhar pra ele no
Japão, ele tem mais é que ir. Deve ter sido emocionante
ter 50 mil torcedores loucos atravessando o mundo pra ver o escudo
jogar do outro lado e ter a felicidade de vê-lo ganhar. Dane-se
que os caras são ricos, dane-se que eu sou pobre e me ferrei
todo pra vir pra cá! Nada vai pagar, ninguém vai tirar
de mim o que tô sentindo agora e que vou levar pro resto da minha
vida! A FELICIDADE! Esta sensação é única
e minha!
Antes de
criticar um ato, como o de milhares de corinthianos no caso, por mais absurdo que seja, pense que muitos fizeram
loucuras, mas tantos outros fizeram coisas que eram possíveis
para eles. Nossos olhos não enxergam a real da alma, gente. A
precisão de cada um é só dele! Respeitem e
realizem! Tomem como exemplo as loucuras que podem ser possíveis
sim! Estou falando do fato em si da viagem; nada sobre a destruição
dos aeroportos e outros desvios de caráter.
A vida é
curta; a viagem é longa.
Ainda
bem!
Feliz 2013!
V for
Verônica
Entendi, entendi o que voce quer dizer com "felicidade", mas sinceramente, sabendo de toda a patifaria, corrupção e descaso que acontecem no futebol, ainda assim é de se lamentar que as pessoas se sacrifiquem tanto por um clube de futebol que nao tem outro interesse a não ser vender camisas e encher os bolsos dos dirigentes com propinas. Se as pessoas fizessem o que fizeram pra realizar essa viagem e conhecerem o país, a cultura, as pessoas, eu acharia maravilhoso, mas muitas sequer andaram por Toquio, foram lá só pra ver os jogos de futebol e nada mais. Mas como voce disse, se a pessoa se sente feliz com isso.... então que assim seja. Só acho uma pena que as pessoas procurem felicidade numa coisa tão mesquinha e suja como o futebol.
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